A luz branda…
Com ela é muito difícil ser
criativo.
Pela escolha do cenário,
ou do objecto principal,
tendo como ferramenta…
a minha humilde experiência!
Antever o
"pós-natural",
que resulta de mais que uma advertência:
da abertura específica,
de um período de exposição,
da humana observância,
fundamental,
para a possível captura.
Do desofuscar do véu,
que vai para além da visão.
Pelo conjunto.
Quanto mais difícil o assunto,
maior vigor na imaginação…
Exigente de grande esforço
e de um desespero feroz pela
lealdade,
também,
essa luz velada,
prefere o genuíno conhecimento…
para além de uma companhia de
caminhada,
para além de uma amizade de
momento.
Profundidade de campo…
necessária quanto mais difícil o
assunto.
Ainda que com essa luz branda,
tal atrevimento seja louvável.
Simultaneamente,
entre o premir do botão
e a realidade virtual,
obriga a sentir-me voluntário,
e a pensar com o coração,
para tornar possível o
inalcançável.
Ainda que pequena a imagem.
Resultado…
a maneira como a alcançamos com a
visão.
Fundir os tons frescos, à mão,
em calor brando e com gentileza,
esbater a cor quente da terra,
reflectida na vegetação…
numa flor,
sabendo eu, observador,
que não é fácil conseguir um
espelho
reflector irrepreensível da
natureza.
Ainda que branda a luz!
©Belarmino Lopes
.
Sem comentários:
Enviar um comentário